A média de profissionais brasileiros que dizem fazer o desjejum em casa é alta e gira em torno de 70%. Os trabalhadores de Vitória (ES) e Belém (PA), porém, superam em muito essa estatística. Para 82% dos profissionais capixabas e belenenses, tomar café da manhã em casa continua sendo um hábito muito forte.
Mas quando não conseguem fazer a primeira refeição do dia em casa, os trabalhadores de Vitória são unânimes: 100% deles dizem que acabam tomando o café da manhã no trabalho. Os profissionais que residem em Belo Horizonte, no entanto, variam o local alternativo ao desjejum. Embora 76% dos mineiros admitam tomar café no trabalho, 11% dizem recorrer a lanchonetes e bares e 9% buscam as padarias para saciar a fome matinal.
Os dados são da segunda edição da pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro, que ouviu mais de 3 mil profissionais em 12 capitais e em cidades do interior, em busca de informações sobre os comportamentos alimentares e de prática de atividades físicas dos trabalhadores que atuam em território nacional
Amostra: 3059 brasileiros ouvidos pelo Conecta-i, braço online do Ibope.
Sobre a pesquisa
A pesquisa Alelo Hábitos Alimentares do Trabalhador Brasileiro ouviu 3.059 pessoas, sendo 53% homens e 47% mulheres, todas economicamente ativas, com uma idade média de 38 anos (intervalo observado: de 24 a 60 anos) e residentes em 12 capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Salvador, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Vitória e Belém – e outras 54 cidades que englobam a Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro e o interior paulista.
Desse grupo, 66% trabalham em regime CLT e 65% recebem algum tipo de benefício alimentação. Em relação à carga horária de trabalho, 41% trabalham de 6 a 8 horas por dia, 36% entre 8 e 10 horas diárias e apenas 7% fazem turnos de mais de 10 horas por dia.
Fonte: Alelo
