Pouca gente sabe, mas nosso organismo produz substâncias “tóxicas” que, quando acumuladas, contribuem para o surgimento de doenças. Isso pode acontecer devido a deficiências nutricionais ou distúrbios genéticos, e aumenta os riscos de doenças cardiovasculares e demências. Por sorte, como explica a endocrinologista integrante do corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, Yolanda Schrank, uma dieta rica e balanceada ajuda a controlar os efeitos nocivos do excesso desses aminoácidos.
Ainda segundo a especialista, alguns alimentos podem contribuir para a eliminação dessas substâncias e ainda estimularem o aumento da imunidade. Veja a lista abaixo:
1. Vegetais verde-escuros
Os vegetais verde-escuros têm nutrientes, como os compostos sulfídricos, que auxiliam na desintoxicação hepática, ou seja, ajudam a proteger o fígado das toxinas que circulam no sangue. Além disso, alimentos como o brócolis, a couve e o espinafre têm poucas calorias e são fontes de ferro e fibras. A Dra. Yolanda Schrank lembra, ainda, que essas folhas “contêm ácido fólico e luteína, um antioxidante que protege os olhos e diminui o risco de degeneração da mácula – área ocular responsável pela percepção dos detalhes que apresenta propensão para ser afetada em idade mais avançada”.
2. Molho de tomate
O licopeno presente no tomate – também no morango e na melancia – tem ação antioxidante, que ajuda a diminuir a produção de radicais livres. Por conta dessa substância, Yolanda afirma: “O tomate é recomendado na prevenção, mas quando se fala em alguns tipos de câncer, como o de próstata, o alimento deve ser consumido diariamente, inclusive como aliado no tratamento.” Durante o preparo, é fundamental cozinhar o tomate e adicionar uma gordura monoinsaturada, como o azeite. “O licopeno é extraído do tomate e fica retido no óleo. Por isso, os molhos, em especial os caseiros, concentram mais licopeno que a fruta em si”, conclui a endocrinologista.
3. Soja
É uma leguminosa que está por toda a parte: em grãos, na forma de leite, queijos, extratos e hambúrgueres, entre outras opções. “Contudo, como nem sempre os produtos industrializados apresentam soja em concentração suficiente para gerar benefício à saúde, o melhor é consumir cerca de 25 gramas do grão por dia”, alerta a especialista.
4. Alho
Aqui o sistema imunológico é o grande favorecido. “O alho é um antibiótico natural capaz de controlar fungos e bactérias. Em crises agudas, os medicamentos são indispensáveis. Porém, quem sofre de infecções recorrentes, como a candidíase de repetição, pode se beneficiar do efeito do alho”, afirma Yolanda.
5. Maçã
A maçã pode atuar como coadjuvante em tratamentos de controle do colesterol, por exemplo. Porém, é importante comer com a casca, pois é lá que se concentra a pectina, sustância com inúmeros benefícios, entre eles, o alívio da constipação intestinal.
6. Uva
Os polifenóis presentes na uva ajudam a evitar o câncer (por seu efeito antioxidante) e doenças cardiovasculares. Nesse último caso, quando há comprometimento de vasos e artérias, a fruta vai além da prevenção: “O consumo diário de 150 ml de vinho ou suco de uva integral por pacientes com colesterol aumentado é um auxílio ao tratamento”, revela.
7. Aveia
As fibras presentes em abundância na aveia já seriam motivo suficiente para recomendar a ingestão diária do cereal a quem deseja prolongar a sensação de saciedade e regular o trânsito intestinal. Diabéticos também podem se beneficiar do ingrediente, já que, na presença de fibras, a glicose do sangue é absorvida de maneira gradual, evitando picos de insulina. Mas a prescrição vai além: “A aveia ajuda no combate ao colesterol e na diminuição do risco de câncer do intestino”, finaliza a médica.
Fonte: Delboni Medicina Diagnóstica