O tema da Expo Milão 2015, “Alimentando o Planeta, Energia para a Vida”, parece ter sido criado especialmente para o Brasil, afirma o presidente da Apex, David Barioni Neto, que participou da organização do pavilhão nacional. Talvez isso explique o grande sucesso do estande brasileiro, eleito pela mídia italiana como um dos cinco melhores do evento entre os 145 e chegando à casa de 1.100 visitantes por hora, diz ele.
Uma das principais atrações foi uma rede montada no pavilhão brasileiro, simbolizando a ligação do agronegócio, passando pela agricultura familiar, pela tecnologia da Embrapa e chegando aos dados da exportação, contou Barione, em entrevista ao Blog do Planalto.
Outro destaque foi o Fome Zero, programa que hoje é referência mundial em segurança alimentar. O pavilhão também foi usado para eventos de negócios, coordenados e bancados, em parte, pela Apex. O objetivo é aumentar as exportações brasileiras para o continente europeu. E também para a captação de investimentos.
“Tivemos um importante evento, em conjunto com o Sebrae, sobre sustentabilidade, não somente do agronegócio, mas também em sentido mais amplo, com a apoio da universidade de Milão. Realizamos também eventos de captação de negócios e reunidos mais de 50 empresários italianos que têm interesse em investir no Brasil, basicamente em algumas áreas como produtos de medicina, setor automobilístico, semicondutores, energias renováveis e produtos médicos”, relatou o presidente da Apex.
Brasil participa da Expo desde a época de D. Pedro II
A Expo Universal foi criada em 1851 e em 1862 o Brasil participou da exposição, por uma decisão de Dom Pedro II. “Foi Dom Pedro II que colocou o Brasil na Expo Universal, justamente para mostrar que o País estava começando a se industrializar, que tinha tecnologia. Ele tinha uma visão espetacular, de colocar o Brasil já no mapa do mundo ”, disse David Barioni Neto.
Fonte: blog do Planalto
