O método de degustação de café mais extenso é conhecido como “degustação brasileira” em que os especialistas pontuam não um café terminado, pronto pra tomar, mas uma leve infusão que permite perceber a maioria das características do produto.
Os cafés a provar devem ser apresentados em todas suas formas: em uma bandeja o grão verde, em outra o grão tostado e finalmente a infusão, que deve dispor ao menos de duas xícaras de cada variedade por pessoa.
Como primeiro passo os provadores devem examinar e cheirar os grãos de café, os grãos lisos tendem a ser de menor qualidade, enquanto que os grãos enrugados possuem maior qualidade e geralmente são classificados como café gourmet.
Logo se moem os grãos em um moinho que permite descobrir a frescura do café e antecipar algumas das qualidades ou defeitos que se identificarão na infusão.
A xícara de café deve ser feita com água purificada porque a água potável possui minerais que interferem no sabor final da bebida. São colocados 8 gramas de café tostado moído e depois se adiciona 150 centilitros de água a ponto de ferver. O café inicialmente boia, formando como uma crosta que afunda aos poucos. Aos 3 minutos, se remove com uma colherinha, se separa o pouco café que ainda flutue e começa a fase principal de prova.
Com uma colher de tomam mostras de café que se ingerem com um potente gole para passar a bebida pelo paladar da boca. O processo se repete várias vezes para detectar características como doçura, acidez ou corpo do café. Para pontuar o aroma se molha a colherinha e se coloca horizontalmente sobre a xícara, com a parte convexa para cima. Ao aproximar o nariz, se captam intensamente os vapores da infusão.