O próximo dia 1 de junho é o Dia Mundial do Leite, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) que em 2001 propôs esta data para publicar e dar visibilidade a todas as ações relacionadas a sua produção e consumo.
O Brasil produz anualmente cerca de 33 bilhões de litros de leite, mas ainda assim o consumo de leite e derivados aqui ainda está aquém do recomendado pelo Ministério da Saúde. O Guia Alimentar publicado recomenda que o consumo de lácteos seja de, pelo menos, 3 porções diárias, o que equivale a 200 quilos por pessoa ao ano, 35 kg a menos do que é consumido hoje em dia.
Por isso, o Ministério da Agricultura quer fomentar a alta do consumo de leite. “Precisamos de foco na melhoria da qualidade e eficiência produtiva, uma vez que não se consegue ter indústria competitiva sem base produtiva competitiva”, afirmou a ministra Katia Abreu.
Estimular o consumo de leite ajuda a ajustar a oferta e a demanda no setor. Apesar do consumo doméstico ter aumentado 2% no último ano, a produção cresceu 7% nos nove primeiros meses de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, de acordo com o IBGE.
Segundo as recomendações do Ministério da Saúde, o consumo de leite, na forma fluida ou de derivados lácteos, varia de acordo com a idade das pessoas. A recomendação para crianças de até dez anos é de 400 mL por dia, isto é, 146 litros de leite fluido ou equivalente na forma de derivados em um ano. Para os jovens de 11 a 19 anos, o consumo é maior, de 700 mL por dia ou 256 litros/ano e para os adultos acima de 20 anos a recomendação é de 600 mL/dia ou 219 litros/ano, inclusive para os idosos. O consumo para esse grupo de pessoas deve ser principalmente desnatado.