Atenção: 25% dos idosos apresentam alguma carência em dua dieta. A empresa Aramark, que oferece serviços alimentícios em ambientes hospitalares, e a Fundação NISA, que conta com 10 hospitais, divulgaram esse dado durante a apresentação de um novo Guia Alimentar para Idosos, com o que querem evitar sintomas de desnutrição neste grupo de pessoas cada vez mais numeroso.
A perda do olfato e do sabor, a dificuldade na hora de mastigar, problemas digestivos e de constipação, falta de vitaminas ou excesso de medicamentos, ou aspectos sociológicos como a pobreza, a solidão ou a perda de mobilidade influenciam de forma negativa na alimentação e, como consequência, no estado nutricional dos idosos.
Os especialistas recomendam que a base da dieta seja os cereais e tubérculos (umas 6 vezes ao dia) e que sejam consumidas verduras e hortaliças (mínimos 2 vezes por dia), fruta (3 porções), frutos secos, lácteos, carnes (2 ou 3 vezes por semana), peixes (4 ou 5 vezes por semana), ovos (3 vezes por semana), legumes (2 ou 3 vezes por semana) e água (8 copos por dia).
A doutora Myrian Belmar, membro da equipe de endocrinologia e nutrição do Doutor Carrion de Hospitais Nisa Pardo de Aravaca, destacou durante a apresentação do guia que é imprescindível realizar um estudo detalhado do paciente e de sua alimentação, levando em conta sua situação pessoal. "Uma pessoa com mobilidade reduzida ou dependente não necessita os mesmos alimentos que outra que caminhe. Devemos avaliar as necessidades de cada indivíduo e não generalizar".